- Thiago Bicalho
A construção do jovem político de hoje (Opinião)
Atualizado: 16 de Dez de 2020
Temos como marco legal o Estatuto da Juventude, que compreende jovem as pessoas com idade entre 15 (quinze) e 29 (vinte e nove anos). Convido você a fazer uma reflexão sobre casos reais, que inclusive, pode ser o seu.

Quem completou 30 anos em 2018 saiu oficialmente da juventude e passou todo esse período vivenciando um governo federal progressista, ou seja, juntamente com o seu aniversário de 15 anos acontecia à primeira posse do Ex-presidente Lula no ano de 2003.
Por mais questionamentos que tenham deste período, de 2003 até 2018, houveram 5 mandatos governamentais (1ª Lula, 2ª Lula, 1ª Dilma, 2ª Dilma – interrompido, Temer) foram criadas e mantidas políticas públicas que podem ser conferidas no site da Secretaria Nacional de Juventude, como:
Projovem Trabalhador
Projovem Urbano
Pronaf Jovem – Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar
Pronacampo – Programa Nacional de Educação no Campo
Projeto Rondon
Pronatec – Programa Nacional de Aceso ao Ensino Técnico e Emprego
PROUNI – Programa universidade para todos
FIES – Programa de Financiamento Estudantil
Programa Mais Educação
Sisu – Sistema de Seleção Unificada
Ciência sem Fronteiras
Idiomas sem Fronteiras
Cotas no Ensino Superior
CEUs - Centros de Artes e Esportes Unificados
Vale Cultura
Participatório – Observatório Participativo da Juventude
Juventude Rural
Plano Juventude Viva
Programa Estação Juventude
ID Jovem
Visto isso é importante lembrar que os “novos adultos” e boa parte da juventude brasileira não vivenciaram plenamente um governo de cunho liberal e conservador no âmbito federal. Será um período de aprendizados, visto que as propostas já pronunciadas pelo novo presidente reúnem mudanças consideráveis na política nacional.
A questão central é COMO A JUVENTUDE SE POSICIONARÁ?
Não está explicito como será tratado o progresso social e político neste período, mas é necessário uma postura firme de toda a juventude para contribuir de forma crítica neste processo e buscar mecanismos de acompanhamento do poder executivos, legislativo e do judiciário. Muitos ainda estão perdidos e eufóricos com as eleições, todavia o importante agora é agir de forma coletiva e organizada.
Espero que todos lembrem-se que a política passa pelo cidadão e não somente pelos políticos e que a ideia de sustentabilidade seja praticada no seu conceito integral, o que pressupõe o equilíbrio entre o desenvolvimento econômico, ambiental e social.